25 de dez. de 2010

Sobrevivendo ao Natal

Depois de muito corre-corre, consegui sobreviver ao natal. Primeiro foi a chuva que alagou a Casa de lanches, depois foi a busca desesperada por alguém que fizesse a obra de contenção, as encomendas e um marido ausente. Conclusão: a pessoa aqui estava super-mega-ultra estressada.
Mas como no final tudo acaba bem, consegui dar conta de todas as obrigações, menos fazer as unhas, arrumar a casa, preparar uma ceia gostosa...Pequenos detalhes que ninguém reparou!!!
A obra ficou pronta, as encomendas foram entregues e meu marido ainda conseguiu me carregar para as lojas, em busca de um vestido que eu não fazia a mínima questão de comprar. Se era presente, era para ELE comprar sozinho. Mas comprar uma roupa para a esposa é tarefa de alta complexidade para alguns homens rsrsrs.







Ficou faltando as fotos do Pavê de limão e dos salgadinhos, muuuuitos salgadinhos. Que tomam um tempo danado pra fazer!
Agora o presente do maridão, com direito a cartão de natal - acho que ele leu o post da Flavinha Shiroma e decidiu fazer o que as mulheres gostam...
Segundo as palavras do cartão:
Neste Natal tenho um pedido especial:
quero harmonia, paz, alegria e também muita felicidade.
Claro que tudo isso ao seu lado.
Este  cartão diz tudo que eu quero falar.
Te amo.

Ele trabalhou na noite do 24, mas depois da meia-noite consegui ir lá  e resgatá-lo por algumas horas. Mas isso é segredo e ninguém pode saber.

23 de dez. de 2010

A enchente

Natal quase batendo as nossas portas e ontem me vi numa situação de calamidade provocada pela chuva: a temível enchente. Quando era pequena, morava em uma casa que alagava, mas como criança não tem as mesmas preocupações que os adultos, meu irmão e eu nos divertíamos ilhados em cima da cama. 
Atualmente, vi vários vizinhos sofrerem com suas casas alagadas, mas jamais pensei que pudesse acontecer comigo, até por que moro num sobrado.
Recentemente minha rua passou por obras de pavimentação e quando achavámos que os problemas de alagamento estariam solucionados, eis que ontem tive a desagradável surpresa. A Casa de lanches que fica no andar inferior, ficou alagada em questões de minutos. Eu mal acreditava no que estava vendo.
Imagem ilustrativa

Graças a Deus eu não estava sozinha e com a ajuda da minha mãe e um amigo, conseguimos salvar tudo. E na hora da limpeza mais vizinhos apareceram para ajudar e tudo logo voltou ao normal.
Alguns moradores não tiveram a mesma sorte e muitos movéis se perderam.
Vou precisar urgentemente fazer uma obra para conter a chuva e já estou rezando para que nos próximos dias São pedro fique bem calminho até poder solucionar o problema.
Estou sem tempo para as visitinhas nos blogs, por causa das encomendas que recebi para o Natal. Assim que der, lerei tudo com calma e com carinho.
Beijo a todas.

21 de dez. de 2010

Quanto pesa o sangue - parte II

Nada como o tempo para mudar certas coisas. Ainda me lembro de como estava com o coração pesado ao escrever a postagem Quanto pesa o sangue, que falava sobre a dificuldade que meu marido tinha em aceitar a filha mais velha, fruto de um relacionamento casual.
Eu estava chateada com ele por ter ignorado o aniversário de 15 anos da filha, mas o espírito natalino parece que o tocou, e desta vez, a data não passará em branco. Ele já comprou um netbook para ela e junto com o presente, já disse que enviará um cartão de natal. 
Não sei por que, mas a idéia do cartão me agradou mais do que o presente em si, considerei mais pessoal e significativo. E a idéia foi toda dele, na época por estar muito chateada, eu disse no post que pretendia dar um "puxão de orelhas" nele, mas acabei deixando o assunto quieto, aliás como muitos sugeriram.
Agora estou com meu coração bem levinho, quem sabe 2011 não trará boas surpresas e um lindo reencontro entre pai e filha?
P.S: este ano eu tinha a esperança de ganhar um netbook, mas vou ter que esperar mais um pouquinho!!!Papai Noel foi mais sábio e vai entregar para uma mocinha, muito valente e que merece muito. Como eu sou maiorzinha, o meu virá em qualquer tempo.
Não sei se voltarei a postar até o Natal e por isso já vou desejar FELIZ NATAL a todos os novos amigos que fiz este ano.

16 de dez. de 2010

O que vocês acham?

Esta semana, meu marido me convidou para fazer uma visita a tia da ex-esposa. Apesar de separado há mais de 5 anos, ele sempre comenta sobre o afeto que sente por alguns familiares da ex e do desejo em revê-los.
Como eu e a ex dele vivemos uma espécie de guerra fria, não gostamos uma da outra, mas nunca partimos para o enfrentamento direto, eu fico meio receosa de encarar a famíla dela. Já fiz até uma visita a um tio da ex, mas lidar com homem é diferente. Neste aspecto, considero eles muito mais discretos e fáceis de lidar.
 Eu consegui ser eu mesma, sem me preocupar que assim que virasse as costas, ele correria até o telefone e passaria horas discorrendo sobre a minha pessoa.
Tudo bem, eu posso estar pré-julgando, afinal não conheço a senhora em questão, mas que dá um certo medo isso dá. Todo mundo sempre deseja causar boa impressão e  com certeza a ex já falou sobre mim. Resta saber se foi mal, muito mal ou extremamente mal rsrsrsrs.
Coloquei a questão para o meu marido, que me sinto insegura em conhecer a tia da ex, parece até meio nada ver, mas ele faz questão. Ainda bem, ele não é do tipo que faz as coisas escondido ou que saí sem mim.
E como eu menos ainda gosto de ser deixada para traz, vou encarar mais esse desafio.
E vocês, o que acham?
Bom final de semana a todos!!!!!

15 de dez. de 2010

Amigas para sempre

Hoje, 15 de dezembro, é o aniversário da minha mais antiga e querida amiga e já se vão mais de 20 anos de estreita convivência. Nossa amizade começou no início da nossa adolescência e sem sofrer nenhuma turbulência nos acompanhou até a fase adulta. 
Nesses 22 anos de amizade ininterruptos, foram muitas risadas, muitas noites sem dormir conversando sobre nosso princípe encantado, diversas idas ao cinema, viagens de carnaval, natal em família, enterros, rompimentos, vitórias e derrotas e  nenhuma fofoca ou intriga. 
E isso por que somos totalmente opostas: ela é baixa e eu sou alta, ela é liberal e eu sou antiquada, ela é desbocada e eu sou educada, ela é moderna e eu sou careta, ela é pés no chão e eu sou sonhadora.
Mas o que prevalece é a amizade, a cumplicidade, o companheirismo e o respeito. Ela é minha outra metade, diferente de mim, mas absurdamente igual. Eu digo que gostaria que ela fosse minha cunhada e ela diz que não precisa por que já sou sua irmã. Acho que não tem nada que eu não saiba sobre ela, ou que ela não saiba sobre mim. Tudo é compartilhado e nós sempre nos bastamos. Somos nós duas e outros. 
 É ela quem dá força para meus projetos mirabolantes e já foram vários, é minha degustadora oficial e minha garota propaganda. E jura que meus doces são melhores que sexo!!!


Não ficamos uma única semana sem nos falar e como nosso destino é permanecer juntas, depois de anos indo até a casa dela para visitá-la, aonde é que fui morar depois de casada? Na mesma rua  que ela, apenas a  duas casas de distancia! E por causa disso, de vez em quando me meto em alguma confusão:  já enviei minhas compras do supermercado para a casa dela e até a fatura do cartão de crédito.
E meu marido a conhece desde pequena e graças a força que ela sempre me deu, hoje em dia estamos juntos e felizes. 
Antes do blog, era ela que me aturava, que me colocava no eixo quando eu pensava em desistir de tudo, que me fazia persistir e dar a volta por cima.
Ela não é blogueira, mas se por acaso ler este post, quero reiterar o imenso carinho que sinto por ela, sei que vamos envelhecer juntas e continuar falando bobagens madrugada a fora ou ficando "altas"com apenas uns goles de vinho. Vamos falar por mais 22 anos sobre tudo e sobre nada e nos entender sem precisar de palavras.

Parabéns, Aninha!!!!
Amigas para sempre é o que iremos ser!

14 de dez. de 2010

Ninguém morre me devendo

Peguei essa frase emprestada da minha mãe, que apesar de ser uma ótima pessoa, tem a tedência a guardar mágoas. Se alguém faz algo que a desagrada, lá vem a frase: "niguém morre me devendo". Pois então, apesar de não pensar como ela, achei que a frase viria a calhar.
Este post é a continuação sobre O caloteiro, daí o título de hoje, que a princípio seria "Cobrando a dívida", que foi exatamente o que fiz. No domingo, parti com a cara e com a coragem para a casa do caloteiro e consegui encontrá-lo em casa.
Quem me conhece pessoalmente e quem lê meu blog imaginam que sou uma pessoa calma e controlada e estão com a razão. Mas quando me tiram do sério, aí já era.
Não economizei nos desaforos ao cobrar a dívida e o chamei de mentiroso na lata. E quando ele disse que não tinha o dinheiro naquela hora, eu disse que não iria embora com as mãos abanando. Foi hilário!!!
Fiz cara de brava, eu estava brava mesmo e quanto mais ele agumentava, pior ficava. Até dizer que estava indo trabalhar a pé, ele disse, mas como acreditar em tamanho canalha? E ele pedindo confiança...para eu esperar mais um pouco!!! 
Fiquei firme, me valendo da minha alta estatura rsrsrsrs e a mulher do caro decidiu resolver o impasse: mandou a filha me entragar o dinheiro e eu voltei para casa satisfeita.
Como diria minha mãe: "ninguém morre me devendo!"
E meu marido que não vale um tostão, disse que me arrumará um emprego de como cobrador de agiota!

10 de dez. de 2010

O outro

O tema recorrente ultimamente em vários blogs tem sido o cyberbullyng ou bullyng virtual, por conta dos crescentes episódios de pessoas que são "agredidas " com palavras ofensivas nas redes sociais. O bullyng tradicional ou virtual, esta muito centrado entre crianças e jovens e a diversas campanhas veiculadas pelos meios de comunicação com objetivo de coibir esse tipo de prática, que pode gerar vários transtornos para quem sofre o abuso.
Segundo pesquisas, o bulling caracteriza-se pelo desequilíbrio de poder. Aquele que tem mais força física ou psicolígica e um perfil mais agressivo, humilha o mais fraco e realmente tem tudo a ver com a fase mais imatura, em que muitos jovens procuram a auto-afirmação por meio da força física, intimidação ou da chacota.
Contudo, o cyberbullyng não reconhece critérios de idade e pessoas que há muito já saíram da adolescência tem se validade do anonimato, para infernizar a vida de internautas.
Passeando ontem no google, acessei um blog sobre dicas de cabelo, na qual a blogueira postou um vídeo sobre técnincas de escova definita. Haviam vários comentários elogiando, mas o que me chamou a atenção foi uma crítica, que nada tinha a ver com a técnica da cabelereira: a comentarista simplesmente atacava a blogueira por ela ter postado um video no qual aparecia com as axilas sem depilar e dizia que os pelos mais pareciam uma moita.
Confesso que não assisti o video, era um pouco longo e demoraria para carregar. Mas independente se a blogueira estava ou não com as axilas sem depilar, isso não justifica tamanha falta de educação. Os especialistas nomearam este  ato repugnante de bullyng virtual, mas para mim é puro e simples desreipeito. 
É intolerância ao outro. Aos defeitos do outro.As idéias do outro. As preferências do outro. A nacionalida de do outro. A raça do outro. Enfim, em tudo que é diferente no outro.
A consequência de não se respeitar o outro,  é a disseminação da violência, seja verbal, escrita ou física. Ataques em forma de palavras ofensivas que tem o poder de atingir o ser humano como uma flexa envenenada. Com o agravante do poder fulminante da internet, que permite que milhares de pessoas assistam a sua "desgraça".
Ainda não me aconteceu de receber comentários vexatórios, mas isso pode acontecer a qualquer momento. Uma simples palavra escrita errada pode despertar a "xenofobia" de alguém, que se voltará contra a mim com palavras desagradáveis, com o intuito de me expor ao ridículo.
Por que perder tempo com tão pouco? Por que criticar o outro, quando deveríamos ser críticos de nós mesmos?
Acho que o cerne da questão é se colocar no lugar do outro. Quando tomamos esta atitude, de pensar no que o outro sentirá, no que você sentiria se fosse o outro, deixaríamos de cometer muitas injustiças.
É tão simples. É tão fácil. É só se colocar no lugar do outro
E pensando bem, o outro somos nós mesmo. Você é o outro para alguém.

8 de dez. de 2010

O caloteiro


Interessante como o medo pode fazer nossos neurônios travarem e a fração de segundos que leva para o "tico e teco" responderem a uma situação, pode ser fatal para o desenrolar de uma história.
Como alguns já sabem, tenho uma pequena lanchonete, batizada por mim de Casa de Lanches Pra vê e Pra comê e ela fica situada no andar térreo da minha casa. Os meu clientes quase sempre são meus vizinhos e conhecidos de ruas próximas e é difícil alguém me ser totalmente estranho.
Semana passada, ainda sob o reflexo da guerra do tráfico no Rio de Janeiro, apesar de não morar na capital e sim na cidade vizinha, confesso que andei com os nervos meio abalados. Todos comentavam que nossa cidade seria rota de fuga dos traficantes e a todo momento helicopteros sobrevoavam o bairro e sirenes de carros de polícia cortavam o silêncio, patrulando a BR 101, que corta o meu bairro e fica bem próxima a minha casa.
Minha mãe me ajuda na Casa de Lanches, mas a parte da noite quase sempre fico sozinha e dias atrás quando já estava prestes a fechar, um cliente adentrou pedindo um lanche. Eu nunca havia visto o sujeito na vida e mesmo assustada com os últimos acontecimentos o atendi cordialmente.
Por dentro estava uma pilha de nervos e eis que entra um outro cliente. Apesar de ser menos de 21h, a rua estava deserta, pois estava começando a chover.forte e eu estava me preparando para fechar. O segundo cliente eu conhecia, ele não era freguês habitual, mas morava nas redondezas. Ele me pediu os lanches "fiado", contando umas histórias sem sentindo e afirmando que pagaria a conta no dia seguinte. 
Foi aí que o "tico" e "teco" falharam e eu agitada com os fatos já narrados a cima, concordei. Mas enquanto eu preparava os lanches, fui me dando conta da besteira que havia feito. Todo comerciante esta sujeito a levar um calote e eu sentia que havia chegado a minha vez. 
Durante o tempo que esperou os pedidos, o cara contou várias histórias e como das outras vezes que havia aparecido, afirmou trabalhar num posto de gasolina que fica próximo a minha casa e que eu poderia ir até lá pegar o dinheiro. 
Naquela noite nem dormi dinheiro, ciente do erro que havia cometido e me sentindo uma idiota. Dá muita raiva ser passada para trás e no dia seguinte fui conferir se minhas suspeitas tinham fundamento: fui no posto de gasolina que ele alegou trabalhar e lá fiquei sabendo que o "cidadão" já havia sido demitido há muito tempo. De lá parti para casa dele e conversei com a esposa sobre o ocorrido. Percebi que ela estava bastante desconfortável equando perguntei aonde ele trabalhava ela desconversou e se comprometeu a pagar a dívida do marido. 
 O que leva uma pessoa a mentir tão descaradamente? O que leva uma pessoa a deixar a família passar constrangimento ao ser cobrado por alguns reais? Fiquei pensando no que a filha pensa do próprio pai, foi ela que veio me atender ao portão.




6 de dez. de 2010

Eu não tenho espírito natalino


Em tempos de final de ano em que a maioria das pessoas esta toda animada com as decorações natalinas e aguardando ansiosamente pela noite de natal, confesso a vocês que para mim, o mês de dezembro é tão comum como os demais. Na casa dos meus pais nunca houve tradição natalina e quase sempre eu passava as noites de natal na casa de alguma amiga.
Lembro que meu pai até gostava de ligar o som alto e fazer um churrasco, mas minha mãe sempre foi avessa a festas e como ela era manicure, costumava trabalhar até muito tarde nas datas festivas e não sobrava muita disposição para comemorar.
Outra lembrança é que as vezes minha mãe achava que o ano havia sido tão ruim, que não tinhamos motivos para montar a árvore de natal. Mas no dia 25 de dezembro era tradição almoçarmos na casa da minha avó materna, quando todos os tios e primos compareciam, mas era mais uma obrigação do que uma satisfação. Normalmente aquele era o único contato que eu tinha com meus primos e nunca tivemos muito em comum.
Na casa das minhas amigas eu me sentia muito melhor e minha mãe não se importava que eu fosse, ao contrário do meu pai que não via com muito bons olhos. Mas como era ela que dava a palavra final...
Assim, o natal para mim nunca teve grandes significados e mais dois fatos se encarregaram de selputa-lo de vez: depois de mais de 20 anos de casados, meu pai chegou para mim num dia 24 de dezembro, dizendo que iria embora de casa pois havia encontrado outra mulher e que ela tinha uma família maravilhosa. Ele pegou as coisas dele e me encarregou de dar a notícia para minha mãe. Bem no dia de Natal!!!
Meu marido também é avesso a qualquer tipo de comemoração, o que ajudou ainda mais a matar o espírito natalino em mim. No nosso primeiro ano de casado, convidei meu irmão, a esposa, uma tia e o marido para virem passar o natal conosco. Meu marido passou o dia trabalhando e como já estava virado do outro serviço, dormiu assim que chegou.
Conclusão: eu tive que providenciar tudo sozinha e fiquei sem marido na noite de natal. Depois que meu pai faleceu, minha mãe tomou mais gosto pelo natal e como meu irmão também gosta e faz questão, fazemos uma pequena comemoração na casa dele. Na minha nunca mais! Meu marido e eu vamos apenas para cumprir o ritual, quando ele não esta trabalhando e logo depois da meia noite voltamos para casa.
O ano novo também segui a mesma regra e no último passei sozinha. Como meu marido iria trabalhar na noite do dia 31 de dezembro, comprei um livro e fiquei na cama ouvindo os fogos.
Parece meio estranho prefirir a solidão enquanto todos estão comemorando e confraternizando, mas vai entender certas coisas...







2 de dez. de 2010

Por onde anda o Tonto?

Recentemente, um rapaz criou um blog intitulado Diário de um tonto e fez a alegria da mulherada com seu jeito tímido e romântico. Ele se descrevia da seguinte forma:
"Sou aquele cara comum que você pode ver por ai em qualquer lugar todos os dias. Sou o vizinho de apartamento que nunca vai as reuniões de condomínio, sou o filho que visita os pais uma vez por semana, sou o cara que deixa você atravessar a rua fora da faixa, Sou o cara que tá no pub jogando sinuca e tomando cerveja toda quinta. Sou aquele cara que você nem repara, mas eu to sempre ali, observando... e vivendo!"
O rapaz é solteiro, mora sozinho e esta completamente apaixonado por um colega de trabalho, chamada por ele de princesa. Ele se dizia um rapaz muito tímido e comum, sem grandes chances de ver retribuída  sua paixão.
E como político honesto e homem sensível esta cada vez mais raro,  Heitor, o Tonto, logo conquistou a simpátia de nós mulheres, que passamos a incentivá-lo a se declarar para a amada.
As suas seguidoras passaram a lhe dar dicas de como se comportar e  melhorar as chances de ser notado pela princesa. Ele alcançou progressos rapidamente e todos os dias nos brindava com posts recheados de emoção e pequenas vitórias. 
Para mulheres românicas, era uma delícia se deparar com um cara romântico, sensível, apaixonado e interessado no universo feminino. Mas até aonde começa a realidade e termina a ficção? Confesso que tenho minhas dúvidas sobre a veracidade da história e desde o seu último post, levantei a questão e ele nunca mais deu o ar da graça.
Não sei se foi concidência ou se sentiu desmascarado. Já são mais de 2 semanas sem um único post e suas seguidoras, que esperavam diarimente notíticias sobre um romance de conto de fadas, suspiram de tristeza.
Afinal, por onde anda o Tonto? Conseguiu engatar o romance e não precisa mais de nós? Foi desprezado pela princesa e se recolheu num convento? Esta seriamente enfermo? Viajou as pressas a negócio? Ganhou na mega-sena? 


30 de nov. de 2010

A companheira perfeita

 Quem esta casado ou se já se casou sabe: casamento é um desafio diário e dependendo de como a união é conduzida, a convivência diária tanto pode fortalecer como desfazer os laços.
Muitas vezes existe amor, afeto, o sexo é bom, mas mesmo assim os conflitos teimam em surgir, afetando seriamante a relação ao ponto de se pensar em ir cada um para o seu lado.
A grande maioria das mulheres enfoca muito a relação no parceiro, se esforça em agradar nos mínimos detalhes, quer seja cuidando bem da casa, quer seja querendo passar o maior tempo possível ao lado do amado. Eu não era diferente. Cuidava bem da casa, preparava comidinhas gostosas e estava sempre disponível para ficar ao lado dele.
E mesmo assim não estava dando certo. Como já escrevi várias vezes, meu marido trabalha muito e  há uns anos atrás, ele trabalhou fazendo escolta de um caminhão de toras que vinha da região serrana do Rio. O local além de muito distante, não pegava sinal de celular. 
Eu passava o dia aflita sem notícias, imaginado todo tipo de tragédia, por que sabia que nem o caminhão nem o motorista ofereciam segurança e TODOS os dias chove na Serra de Friburgo.  Não era raro o caminhão atolar e ele dizer que iria chegar certa hora e chegar muuuito depois, ou nem conseguir chegar.A visão de um caminhão cheio de tora desgovernado não saia da minha cabeça e quando ele finalmente chegava em casa, meus nervos abalados o enchiam de acusações, que nos afastavam diariamente.
Na minha cabeça deveria haver um modo dele entrar em contato para me avisar se estava tudo bem ou quando precisasse pernoitar, nem que seja mandando um pombo correio ou um sinal de fumaça.
As agressões verbais não tardaram a fazer parte da nossa relação e ele sempre me acusava de não lhe trazer paz. Para ele não importava a casa limpa ou a comida bem feita. Ele só queria chegar em casa depois de dias trabalhando e encontrar paz.

Eu não conseguia dar a ele a única coisa que ele queria. E eu queria que ele me desse coisas que ele não poderia me dar. Ele não podia ficar comigo todos as noites. Não podia me ajudar com os afazeres da casa. Não podia ir fazer comprar no supermercado.
E eu tive que me decidir. Ou parava de reclamar e aceitavam as coisas como elas eram, ou desistia do que eu considerava meu grande amor. 
Decidir foi fácil, o díficil foi colocar em prática. Mas acho que consegui. No início da nossa relação eu não estava trabalhando e ócio realmente é a oficina do diabo. Atualmente não sobra nem tempo para sentir falta dele, ocupo meu tempo com o trabalho na casa de lanches, com o blog, com filmes e livros. Coloco as preocupações bem no fundinho da minha mente e tento dormir com os anjos. E a madruga sempre o traz de volta para os meus braços.
E aprendi a me satisfazer com o pouco tempo que temos juntos, com nossas noites intercaladas e com o riso sempre presente quando estamos juntos.
Ele sempre me pediu tão pouco, nunca exigiu nada e eu estou tentando fazer o mesmo.
Atualmente ele não faz mais as viagens que tanto me angustiavam, o que já é um alívio. Aprendi a  aceitar que a filha dele precisa mais dele do que eu e a suportar uma ex-esposa insuportável. E a aprendi a esperar, a ser compreensiva e a ser companheira.
E vou continuar todos os dias aprendendo um pouquinho mais...

28 de nov. de 2010

Meme: um pouco mais sobre mim

1.            Querem saber um pouquinho mais sobre mim e o que eu penso sobre varios assuntos? Leiam o meme abaixo e descubram!!!
        Você se dá bem com a sua sogra?
       Não conheci minha sogra, mas tenho certeza que me daria bem com ela, pois tenho bastante facilidade em me relacionar com as pessoas e em equilibrar as difernças. 
               Qual é o seu desafio?
A    Atualmente é fazer minha casas de lanches prosperar.
             3.O que diria ao seu chefe se ganhasse na loteria?
      Como sou minha própria chefe, diria que esta na hora de contratar mais funcionários, para eu poder descansar um pouco. 
     4. O que faria se descobrisse se alguém estivesse mentindo?
      Estou preparada para a mentira de qualquer um, menos do meu marido. Seria difícil descobrir que ele  mentiu e com certeza ficaria muito magoada. 
            5. Se sua casa (Deus o livre) sofresse um incêndio e você pudesse salvar apenas uma coisa, o que salvaria?
      Minha carteira com meus documentos.
           6. Se encontrasse uma lâmpada mágica, o que pediria?
      Com certeza uma mala cheia de dinheiro. Acredito que já possuo felicidade, mas preciso de dinheiro para realizar alguns desejos e também para que meu marido não precise mais ter 2 empregos. Infelizmente só com o trabalho não estamos conseguindo prosperar.
1.       7. O que levou você a criar o blog?
     O desejo de compartilhar os fatos da vida, ampliar os horizontes e ter algo para preencher as horas vazias da noite.
 1.       8. Você mudaria algo no seu passado?
      Não, o que passou, passou.
           9. Qual é o seu sonho?
      Meu sonho é que meu marido não precise trabalhar tanto e possamos aproveitar um pouco mais a vida juntos.
1.       11. Se fosse um animal, qual seria?
        Sinceramente? Não faço a mínima idéia!!!
1.       12. O que nunca faria por dinheiro?    
 Apesar  de querer muuito ter mais dinheiro, não sou capaz de exceder o limite entre o legal e o imoral para conseguí-lo. Prefiro ser pobre e honesta a enriquecer ilegalmente. 
13. O quê ou quem é capaz de lhe tirar do sério?
A política brasileira e a falta de educação
14. O que fez na sua vida que lhe trouxe mais orgulho?
Passar no vestibular com certeza. Eu já estava com 28 anos, sem estudar a 10 anos e vinha de escola pública. Foi muito bom ter dado esse orgulho a minha mãe.
15. Com que pessoa famosa ou não gostaria de se parecer?
Byonce.

16. O que preza mais na sua vida?
 O amor da minha mãe e do meu marido.
17. O que significa paz para você?
Harmonia. Tentar viver bem comigo mesmo  e com as pessoas.
Se pudesse mudar alguma coisa no mundo, o que mudaria?
A má distrubuição de renda.
20. Qual é a sua melhor lembrança?
O dia que descobri que meu amor  era  correspondido. Foram longos anos de olhares e expectativa até tomarmos coragem para assumir nossos sentimentos.
21. Qual seria a sua opção para outra profissão que não fosse a sua?
Psicologia, sem sombras de dúvidas.
22. Se fosse só fechar os olhos e imaginar, onde gostaria de estar quando os abrisse?
Como esta muito sol hoje, numa praia tomando água de coco com meu marido e namorando.

23. Para você qual é o segredo da felicidade?
É descomplicar a vida e tentar viver com acerto e sabedoria.
24. Quantos dias você consegue ficar longe do seu blog?
Nem um dia!!!
    25. Qual foi seu brinquedo favorito na infância?
 Uma bicicleta usada da caloi azul com rodas vermelhas. Minha mãe não tinha o dinheiro para comprar uma nova e acabou comprando  uma usada e sem rodas. Ficou meses no cicle e como não tinham rodas pretas para colocar, foram as vermelhas mesmo.
       26. Um provérbio pessoal que aplica no seu cotidiano.
Rapadura é doce  mas não é mole não.
Bom início de semana e muita paz.

25 de nov. de 2010

Rio de Janeiro sob tensão máxima

Não é de hoje que a população do Rio vem sofrendo com a constante violência imposta pelo tráfico e o medo pessoal de cada um se transformou em medo coletivo, com a incrível onde de violência que  assolou a cidade nesta última semana.
O climax desta guerra foi a iniciativa do Governo do Estado em instalar Unidades de Policiamento Pacificadora (UPPs) em regiões dominadas pelo tráfico, afugenta-os para outras áreas. Para demonstrar seu poder, os traficantes debelaram uma "guerra civil", que esta deixando a população do Rio de Janeiro acuada entre os bandidos e a polícia: 



Bandidos retiram motoristas de carros e ônibus e ateam fogo: já são mais de 50 veículos queimados e 27 mortos.


 A polícia chamou reforços e a sensação que se tem é de uma verdadeira guerra: tanques da marinha vão adentrar a  comunidade do Cruzeiro, levando os policiais.
carros blindados vão subir a favela



E coração de mulher de policial sofre ainda mais com esta situação. 



23 de nov. de 2010

A importância da sogra na vida do casal

Quando você se apaixona por uma pessoa e decide dividir a vida com ela, precisa estar ciente que além da presença do marido ou esposa, outra figura fará parte constante do seu relacionamento: a sogra. Consagrada em músicas divertidas e sempre perjorativas, a sogra ficou eternizada como inconveniente, intrometida, rabugente, folgada e xereta ou seja, a verdadeira "mala" que inferniza a vida dos jovens casais, querendo saber de tudo e fazendo intrigas sobre o marido da filha ou a esposa do filho.

"Sequestraram minha sogra, bem feito pro sequestrador
Ao invés de pagar o resgate, foi ele quem me pagou
Ele pagou o preço da mala que ele que ele carregou
Ele pagou a paga da praga que ele sequestrou
Ele pagou a mala sem alça que ele levou
Ele pagou a paga da praga que ele levou..."
Bezerra da Silva
E na vida real, não é incomum ouvirmos alguém relatar problemas com a sogra, tudo por considerar que a criatura se intromete demais aonde não é chamada. Agora pensando racionalmente sobre a situação, o que muitos veem como intromissão, pode ser simples cuidado ou cuidado exagerado.
A sogra, no papel de mãe zeloza, quer ensinar a nora como cuidar do filho que por tanto tempo dependeu dos seus cuidados ou então faz questão de estar presente na filha da filha, para saber se o marido esta cuidando bem de sua princezinha e que nada irá lhe faltar.
Mas os conselhos e a presença constante quase sempre não são bem vistos, gerando uma série de mal estar, que pode acarretar sérios danos ao relacionamento. Conheço sogras que só podem entrar na casa da filha quando o genro não esta ou  noras que não permitem qualquer conselho sobre a educação dos filhos.
Assim, excluem totalmente as sogras do convívio familiar e preferem ter uma inimiga do que uma aliada.
Eu não tenho sogra, mas no início do meu relacionamento as coisas não foram fáceis e digo com sinceridade que se não fosse por interferência da minha mãe, talvez não estivêssemos mais juntos.
Ela sempre deixou claro para meu marido que iria ficar de olho nas suas atitudes e que esperava que ele me tratasse muito bem. Foi hilário ela dizendo para ele que eu estava acostumada a comer bem e fazer escova no cabelo toda semana. O que poderia ser visto logo de cara como abuso e intromissão, ele levou na esportiva e entendeu que ela estava apenas tentando se certificar que eu seria bem cuidada.
Ele a respeita e a entende e ela sabe que também tem seus limites. E se eu vejo que ela esta demais, sou a primeira a puxar o freio. 
E foi ela a responsável por apagar nossos incêndios, quando várias vezes chegamos a pensar em separação. Com experiência de quem ficou 30 anos casada com um homem alcoolátra e mulherendo, ela nos fez ver que nossos pequenos problemas conjugais não eram nada impossíveis de serem resolvidos.
Com carinho e paciência, mas também com vigor, ela nos fazia sentar juntos ou separados e fazia a "acariação". Sempre deu certo e sou grata a ela pela "intromissão", pois sempre foi para a nosso bem, pensando na nossa felicidade e no nosso bem-estar.
E fico feliz por meu marido compreender e não se ressentir. Na verdade os dois se adoram e se respeitam muito e não consigo imaginar minha mãe não podendo frequenter a minha casa ou vice-versa.
E não estou querendo fazer apologia a intromissão de sogras ou demais pessoas dentro de um relacionamento ou que corro para a mamãe para contar tudo que acontece na minha vida, mas refletindo sobre a importância de contar com a experiência de alguém mais velho e também do respeito que devemos ter a essas pessoas. Viver em harmonia com a mãe do seu marido ou com a mãe da sua esposa, pode ser um diferencial importante na vida de um casal.

18 de nov. de 2010

Uma questão de tamanho

Quando se é mulher e se tem quase 1,80m de altura, uma agradável tarde de compras pode se tornar um pesadelo sem fim. Explico: assim como as gordinhas, que reclamam da difuculdade de acharem roupas adequadas a seu tamanho, nós altinhas também sofremos do mesmo "preconceito".  Se bem que as gordinhas ainda podem contar com lojas especializadas, ao contrário de nós que crescemos mais do que a maioria das mulheres.
Para ser precisa, eu tenho 1,76m de altura o que significa que estou bem acima da média das brasileiras e quando se é alta e se tem mais de 30 anos, comprar roupas pode se tornar um martírio, pois a maioria das confecções costumam "economizar" no tecido. A maior dificuldade são com as peças da parte inferior, já que as saias, calças e vestidos ficam  desproporcionais ao tamanho das nossas looongas pernas. 
 E se você não quiser bancar a menininha ou a mulher vulgar, usando micro saias e vestidos, precisa bater muita perna, para encontrar algo adequado as suas proporções.
Agora se você é alta, tem mais de 30 anos e quadris largos, aí ferrou de vez. Você vê uma roupa na vitrine que te chama a atenção e sente um alívio quando a vendedora diz que tem seu manequim, mas o alivio logo se transforma em frustação quando você experimenta a roupa. Se for uma saia ou vestido, tem grandes chances de ficar curto, principalmente ATRÁS, mas se você gostar muito da peça e também não quiser perder a viagem, pede a vendedora um número maior, que ficará um pouquinho mais comprido , mas em compensação te deixará parecendo um saco de batatas.
  A vendedora lógico, dirá que esta ótimo e  você querendo se iludir, levará a roupa para casa, pedirá a alguma costureira para dar um jeitinho, que não ficará muito bom e jogará seu dinheiro fora. Mais uma peça inútil no seu guarda roupa.
Com as calças e shorts não é muito diferente, se bem que já foi muito  pior. Antes só as calças Levi´s chegavam abaixo do meu tornozelo e por isso já "pesquei muito siri", com as calças acima do calcanhar. Dava até vergonha de sentar!!!
As peças de promoção também nunca nos serve e os vestidinhos mais em conta, que ficam ótimos nas pequininhas, em nós não passa de uma camisa. Não dá nem para ensair um louvor, ou corremos o risco de quando levantar os braços, mostrar mais do que manda o decoro.
Mas nem tudo são trevas!!!
Eu posso usar saia longa sem medo de errar, não preciso passar a vida em cima de um salto 15, troco lâmpadas apenas subindo num banquinho, não preciso chegar cedo para ficar na fila do gargarejo nos shows, consigo alcançar latas no alto do armário e meu marido não precisa ficar curvado para me beijar e  correr o risco de dar um entorse na coluna.
E melhor do que tudo, meu marido se orgulha da minha altura e costuma brincar que ninguém na rua será capaz de se meter a besta conosco! Segundo ele, espantamos até bandidos!!!! rsrsrsrs
Por problemas técnicos não consegui enviar nenhuma imagem!!!





17 de nov. de 2010

Sem palavras

Ultimamente tem me faltado as palavras para escrever no blog, penso em muitas coisas para dizer, mas as palavras não saem com naturalidade. Me sinto aquele escritor que senta diante do computador e fica olhando a tela sem conseguir preencher com algo significativo ou um pintor que não consegue terminar uma obra. rsrsrsrs

Pensei em escrever sobre a moda oncinha, por que meu marido e eu fomos ao shopping  no feriado e ele reparou que várias mulheres estavam com algum adereço com estampa de onça. Na mesma ora fiz ele olhar para baixo e ver a minha sandália rasteirinha, que ele ainda não havia percebido e também era de oncinha. Cheguei a pesquisar na internet para fazer uma postagem bacana, mas ainda não era sobre isso que eu queria escrever.
Comecei então a postar sobre o que as pessoas pensam sobre mim, pois percebo que a maioria confude meu jeito calmo e paciente, com uma certa passividade, como se eu fosse incapaz de reagir a qualquer situação, quando na verdade eu prefiro me poupar de estresses desnecessários e evito ser uma criatura raivosa.
Prefiro fazer a linha mulher de classe do que mulher barraqueira, o que no primeiro olhar me torna metida para muitos. Mas engana-se quem pensa que sou incapaz de "rodar a baiana" ou então que sou uma santa esperando a canonização. Não sou de extremos, mas prefiro fazer o bem do que o mal, escutar do que julgar, ser amiga do que inimiga, ajudar do que atrapalhar e que mal a nisso!? Sou boba, otária ou lerda por causa disso?
Mas o post também não fluiu como eu gostaria, tive que interrompê-lo tantas vezes, que acabei perdendo o fio da meada.
Enquanto continuo sem palavras, vou lendo o post de vocês e esperando que dias mais criativos virão..
Grande beijo a todos

14 de nov. de 2010

7 mentiras sobre os homens quando o assunto é sexo

Muitas coisas que ouvimos dizer sobre a sexualidade masculina não passam de puro mito e para desmistificá-los de vez,  a Revista Nova trouxe uma matéria elucidando essa questão. Vambora conhecer algumas mentiras comumente associadas ao universo masculino e que também mulheres são responsáveis por reproduzir?


O homem esta sempre com tesão
Esse é um mito perigoso. Há um milhão de motivos pelos quais seu amado pode querer ficar longe da cama - e eles não têm necessariamente relação com a atração que sente por você. A ansiedade por uma promoção no trabalho e até o fracasso do time de futebol podem ter efeito apaga-fogo.
Essa ideia de que os homens devem estar sempre a ponto de bala pode estragar o relacionamento. Quando o sexo não acontece, nós mulheres nos sentimos rejeitadas e eles, humilhados. "O mito é tão forte que os homens são enganados pela própria expectativa", diz a psicóloga e terapeuta sexual Ana Canosa, da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana.
No consultório, ela atende muitos pacientes com queixa de que a parceira faz pouco sexo. "À medida que o interesse da mulher cresce, porém, eles próprios acabam percebendo que também ficam indispostos e que estava tudo bem antes."
Pés grandes=pênis grande
Se alguém calça 44, todo o resto vai ser proporcionalmente grande, certo? Não, para a infelicidade das namoradas de jogadores de basquete. Pesquisadores da universidade inglesa College London decidiram tirar a prova - e as medidas. O que descobriram? Nenhuma relação entre o tamanho das meias e o da camisinha. Nem pés nem mãos. "Cada membro é determinado por um gene distinto", afirma o ginecologista Eliano Pellini, chefe do Departamento de Sexualidade da Faculdade de Medicina do ABC, na Grande São Paulo. 

Eles querem mais sexo do que nós
Uma possível origem dessa lenda é o fato de os homens estarem interessados em sexo de maneira mais constante, enquanto somos afetadas por mudanças hormonais. Eles também atingem o pico de vigor sexual mais cedo, o que pode causar descompasso a certa altura do campeonato. Por isso é cada vez mais comum ver mulheres mais velhas dividindo a cama com parceiros mais jovens.
Além do mais, nunca foi socialmente proibido à ala masculina fazer sexo somente por prazer. "Os homens aprenderam a transar para relaxar, para comemorar, para esquecer os problemas...", destaca Ana. Gradativamente, muitas mulheres vêm enxergando o ato da mesma forma. E aí o desejo delas não perde em nada para o deles.
O pênis do homem deve ter mais de 15 cm
Cuidado para não cair na propaganda enganosa. Embora metade dos brasileiros acredite nessa farsa, a média nacional é quase um Playmobil comparado a ela: 9,5 (14 em ereção).
Você pode até achar um pênis grande mais bonito, mas quem vê cara não vê eficiência. "A vagina envolve o pênis, se adaptando a qualquer tamanho", diz Pellini. Sem contar que 70% das mulheres só atingem o orgasmo por meio da estimulação do clitóris - o que não tem nada a ver com o tamanho, e sim com a habilidade dele em acertar uma localização geográfica.
Eles nunca fingem orgasmo
Claro que para os homens é mais difícil esconder a evidência - ou a falta dela. Mas 26% deles fingem, sim, segundo a pesquisa Sexualidade dos Brasileiros, do Instituto Datafolha. "A confusão existe porque a resposta sexual masculina começa com a ereção", explica a sexóloga Maria Luiza Cruvinel Moretti, de São Paulo. Mas ela significa apenas que as terminações nervosas do pênis foram estimuladas. "O orgasmo é a etapa seguinte, quando ocorrem pulsações e contrações", completa. Portanto, um homem pode, sim, simular o clímax. E pelo mesmo motivo que as mulheres: terminar o ato mais cedo sem ferir seus sentimentos.
Não gostam de preliminares
Os mais jovens até costumam dispensá-las por medo de ejaculação precoce, mas a maioria ama um ensaio antes da estreia. "Os homens adoram criar tensão gradualmente", afirma a psicoterapeuta britânica Paula Hall.
Além disso, nós mulheres estamos cada vez mais exigentes, o que fez com que os homens descobrissem prazer em simplesmente ver a parceira sentindo prazer. Tanto que, em uma pesquisa feita pela Universidade de New Brunswick, no Canadá, o tempo médio de preliminares considerado ideal por eles foi de 18 minutos. Já pelas mulheres, cinco.

A calcinha tem que ser sexy
Não é das vermelhas que eles gostam mais. Uma marca inglesa de produtos de lavanderia entrevistou mais de mil homens e chegou à cor campeã de elogios: a preta. Mas o que realmente os deixa excitados é a variedade. Modelos diferentes permitem que seu gato se sinta fazendo sexo cada vez com um tipo de mulher (fetiche!). Claro, quando há tesão, a coisa vai com qualquer modelo. Mas, mesmo que seu marido adore sua calcinha fio dental, se a vir sempre vai acabar entediado. É como provar o mesmo cereal toda manhã.