23 de jun. de 2011

Estou viva!!!

Gentem, eu sumi, mas estou viva!!! Nunca fiquei tanto tempo sem blogar, os dias tem sido tão corridos, que o blog ficou abandonado. 
E para completar, acredito que fui contaminada pelo fenômeno 1 ano de blogsfera. Os primeiros meses são de euforia total, vicio mesmo, mas depois que o namoro se consolida, a rotina cobra seu preço.
Ultimamente tenho me sentido meio "bipolar", tem dias que estou alegre e animada e outros que me sinto um fracasso. Nunca me senti tão extremada como agora e isso deve a vontade de fazer várias coisas ao mesmo tempo e encontrar algumas pedras pelo caminho. 
A saúde vai bem, o relacionamento também e os negócios vão progredindo devagarinho. Mesmo que eu fique um longo tempo sem postar, não pretendo abandonar vocês, pois arejam minha mente e contribuem para meu crescimento pessoal. Ao contrário de muitas pessoas que me cercam...
Eu vou, mas eu volto!!!
Beijos



7 de jun. de 2011

O desprezível mundo do apadrinhamento político

Nas eleições passadas, um conhecido meu fez campanha eleitoral para vários candidatos, de olho numa nomeação.  Esse vizinho faz o estilo fanfarrão e confesso que de início pensei que fosse mais umas de suas histórias, dentre tantas as mentirar que ele conta.
Só que desta fez eu tive que morder a língua, pois meses depois das eleições meu conhecido foi nomeado para a um cargo na prefeitura da cidade. Com mais de 40 anos e poucos anos de estudo, começou a dar expediente como vigia noturno numa escola local, dia sim dia não.
Tudo estaria ótimo, se não fosse um pequeno detalhe: ele queria ser nomeado, mas não queria trabalhar!!! Depois de amargar algumas noites sem dormir no cansativo trabalho de vigia noturno numa escola sem alunos e ameaçar pedir exoneração, enfim ele conseguiu o que queria: esta recebendo sem precisar trabalhar. E todas as vezes que meu marido e eu passamos por ele, ouvimos o deboche: eu sou um homem muito doente, não posso trabalhar...
Que raiva que eu sinto do sujeitinho e da nossa política, que faz tão mal uso do nosso dinheiro. Meu marido trabalhou alguns anos para um político local e nunca, nem uma vez sequer ele ou eu cogitamos pedir uma nomeação. Na epóca eu estava recém-formada e desempregada, a vida estava muito mais dura que agora, mas nem assim nos sentimos tentados a pedir uma mercês. 
Não digo que se me fosse oferecido uma nomeação eu não aceitaria, ma realizaria o trabalho como em se fosse contratada em uma empresa qualquer. Com profissionalismo e comprometimento.
Já prestei um sem-número de concursos e por enquanto só bato na trave. Já sofri muito por conta disso, me descabelei, me senti burra e incompetente, mas agora relaxei. 
Inteligente é o meu vizinho, que nunca estudou, mas faz algo que eu não sei: sabe agradar as pessoas certas.

1 de jun. de 2011

Eu odeio novelas

Num passado recente, eu gostava tanto de assitir novelas, que não perdoava nem as mexicanas. Não me envorgo em dizer que assiti a trilogia Marimar, A Usurpadora, Canavial de Paixões e Guadalupe, minha preferida. Esta última quando reprisou na CNT eu obriguei meu pai a assitir, pois só havia uma TV em casa e logicamente eu não poderia perder aquele novelão rsrsrs. 


Mas este tempo passou, assim como muitos outros. Faz anos que não assisto novelas, nem brasileira e muito menos mexicana. Eu fui a típica mocinha romântica que ia ao cinema por causa da beleza e não do talento dos atores e devorava romances da série Julia, Sabrina e Bianca.
Sonhava em ter casa, marido e filhos e desses sonhos só os dois primeiros permaneceram. Demorei a me desvenciliar dos meus ideiais românticos, mas me percebo tão diferente da mocinha de antigamente. Sou a mesma, mas diferente, entendem!?
Ainda gosto de comédias românticas, mas prefiro filmes de suspense e investigação policial. Adoro cuidar do meu marido, mas não me imagino dedicando toda a minha energia a uma criança. Prefiro não ter animais nem plantas, pois não gosto que dependam de mim. Dizer claramente que não gosto de animais, crianças e plantas faria muitos pessoas repensar seus conceitos sobre mim, não é mesmo? Na verdade não é uma questão de gostar e sim de se envolver. Se eu tivesse uma dessas três coisas, eu gostaria. Mas decidi que não quero ter.
Faz tempo que queria escrever este post e já o ensaiei um milhão de vezes. As vezes penso que passo a imagem de ser a menina boazinha e gentil e não há quem diga que eu não sou. Mas também tenho este outro lado. Um lado meio desapegado e egoísta, que pensa muito em mim. 
Meu relacionamento já teve seus altos e baixos, mas acredito que o ponto forte é a sensação de liberdade. Meu marido sabe a medida exata entre saber me fazer sentir querida, sem me sufocar  E eu já quis muito que ele me sufocasse rsrsrs....
Mas a maturidade tem me feito ver a vida sobre outros ângulos, me fazendo deixar de gostar de algumas coisas como novelas e me fazendo apreciar outras tantas.